
Lembranças do SWU
Quando vi o line up do primeiro dia do Festival SWU pensei – “preciso ir de qualquer jeito”! Juntei umas economias, adiei algumas dividas e me mandei pra Itu, junto de dois grandes amigos em um ônibus fretado.
Depois de quase 10 horas de viagem, entre paradas e erros no acesso, finalmente chegamos lá. Mais uma fila para entrar, quando finalmente entramos, eu comecei a berrar “FREDOOM” ate que percebi que seria apenas mais uma sucessão de filas naquele dia.
Essa fila era pra comprar tickets. Atendentes atrapalhados,consumidores nervosos, e preços bem acima do mercado, apenas com produtos dos patrocinadores... mas isso era um show de Rock
O lugar era o ideal. Cheio de verde e tendas brancas, parecia um cenário do Nosso Lar, mas os dois palcos Ar e Água eram quem nos dava a direção, e a primeira musica que ouvi foi Garota de Berlim, Eram os Brothers of Brazil os Suplicys, Filhos do Senado ou o nome que você quiser, iniciaram os shows com um set curto e divertido. Black Drawing Chalks mandaram muito bem e o Macaco Bong me deu a certeza que aquele era o dia. Uma puta vibe maneira é o som deles. Um fim de tarde ouvindo “Fuck you lady” é muito. Infecctious Grooves me passou uma sessão nostalgia, Gás Total na MTV, Fluminense FM , Bermudas largas e Funk Metal.
Os Mutantes agitaram com os seus hits, mas souberam divulgar as faixas do seu ultimo disco, ainda inédito no Brasil. Los Hermanos provaram porque são uma das bandas de Rock mais cultuadas do nosso Pais. Uma platéia cantando em coro todas as canções e também as partes instrumentais. Mas me deu a impressão de que são mais alguns shows e hiato novamente.
E o “Osmar Volta” foi uma experiência pra iniciados e pra quem curte som anos 70. Gostei demais da atuação deles, bem postados e um vocal no melhor estilo Robert Plant Ian Gillan- Cauby Peixoto- Conseguiu segurar a platéia sem dialogar, só no gogó com agudos corretos, musicas longas. bem legal, o batera não tem a pegada dos anteriores, mas o esquadrão de Omar Rodriguez – Lopez , deu uma enxugada no numero de integrantes e focaram no repertorio no primeiro cd “De-Loused Comatorium” , O melhor deles. Fazendo o som deles
Passavam das 10 horas quando uma sirene anunciou “ é a hora do testemunho” era o Rage against the Machine finalmente em nuestra América do Sul. Todos queriam chegar mais perto, ver como aquilo e bem vivo, baixo bateria e guitarra adornado as palavras de volta de Zack de la Rocha , ate que as interrupções deram a impressão de clima estranho no ar afinal cantar em um festival Corporations cold turn ya to stone before ya realize, 5a dar “oblema”. Galera mandou a organização do evento o clima poderia ficar pior, mas o vocalista pediu pro passoal segurar a onda e no fim quase todo mundo saiu satisfeito. Terminou o show fiquei aluns minutos perto do “cercadinho dos não vips” olhando aquela estrela vermelha independente de quem curte a ideologia do grupo, um som que segue atemporal enérgico caótico vai ficar na memória de muitos e como dizia Juca Pirama MENINOS EU VI
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